"Quando nós tocamos aqui foi uma grande coisa"
Paul McCartney volta alguns anos em um show surpresa no Cavern Club
"Liverpool! Cavern! Essas palavras que dão muito bem juntas..." Isso era algo possível de acontecer em algum ponto, e no último mês Paul McCartney decidiu que era hora para renascer essas chamas do passado. A campanha para seu novo álbum que sairá em Setembro, o Egypt Station, tocou em lugares importantes onde os Beatles tocaram. Três dias depois de se apresentar para uma plateia convidada no estúdio dois da Abbey Road Studios, McCartney foi para Liverpool para um show na hora do almoço no seu lugar mais antigo de histórias incríveis (uma cópia perfeita do antigo Cavern).
As 250 pessoas sortudas que conseguiram os ingressos de graça na manhã do show. Depois de um jam de blues, McCartney abriu com "Twenty Flight Rock", um cover de Eddie Cochran, uma música que ele tocou no dia que conheceu John Lennon para mostrar seus 'dons', mais tarde ele pegou seu violão para tocar "In Spite Of All The Danger", a primeira música dos Beatles, que virou um pequeno EP na Phillips, Kensigton, Liverpool.
Depois de cantar "All My Loving" ele contou uma história de quando tocavam no Cavern Club que o dono mandava bilhetes dizendo "essa canção não é blues". Depois de "I Wanna Be Your Man", contando a história de pegarem um táxi com Mick Jagger e Keith RIchards e oferecendo essa música para eles já que eles estavam preocupados que seu primeiro álbum não tinha um grande single. Também teve um momento saudoso de estar no palco do Cavern e ver John na sua esquerda e George na sua direita. "Quando tocávamos aqui era uma grande coisa" ele disse "Nós nem sabíamos que iria ter um futuro e isso era Ok para nós". Ele tocou "Lady Madonna" e "Band On The Run" e também tocou uma música do seu próximo álbum "Egypt Station" mas ele também foi para outras variedades como: "1985", "Things We Said Today" e a grande "I've Got a Feeling" com o guitarrista Rust Anderson fazendo os vocais de John da música. Depois de 2 horas de show naquele lugar pequeno e com cheiro de suor, McCartney não terminou com a música óbvia (Hey Jude) e sim com a pro-metal e barulhenta "Helter Skelter". Aos 76 anos, ele ainda se diverte com esses momentos, talvez ele tenha voltado para onde ele pertence, mas claramente esse não é o destino final.
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